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Mostrando postagens de julho, 2016

A AGRESSÃO A LETÍCIA SABATELLA EM CURITIBA: Quem é essa gente? E por que tanta hostilidade?

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Hoje as agressões se repetiram. Tudo de novo. Xingamentos, palavrões, histeria. Letícia Sabatella passava pela calçada. Uma mulher bem nutrida e desvairada descarregou sobre ela o seu ódio, seguida por um senhor que a chamava de puta, (“você é uma puta!”, esbravejava, desconexo, como se isso fosse a verdade das verdades e que tivesse alguma coisa a ver com a situação política do Brasil ou com as posições assumidas pela atriz curitibana). Outros gritos se seguiram em um cordão de furor inexplicável. Pensei em todos os meus conhecidos curitibanos que estiveram nessas “passeatas terapêuticas” que levaram ao golpe. Não vi nenhum deles hoje. Mas pensei nas suas razões, no modo como agiriam, nas palavras que seriam capazes de dizer. Pensei nos impropérios que eles dizem no mundo privado dos lares, em frente às crianças, nas piadas dos grupos de whatsapp, nas alucinações imbecis que se criaram aqui e ali, mobilizando gente contra gente, em mil e uma notas de ódio. Pensei nos mo

LIVRO DISCUTE PRINCÍPIOS ORIENTADORES PARA O ENSINO SUPERIOR

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Obra será lançada na abertura do evento Devising 21 st Century, 26.07, às 17h30          A Editora Champagnat e o selo PUCPRess acabam de lançar o livro “Mosaico de cinco cores: princípios orientadores para os processos de ensino e aprendizagem na educação superior”, que sintetiza a experiência que vem sendo desenvolvida desde 2014 na PUCPR. O livro é o primeiro volume da Coleção Horizontes do Ensino Superior. Com prefácio de Viviane Mosé, o livro reúne textos de diferentes matizes, escritos a três mãos, pelo atual pró-reitor de graduação da PUCPR, Prof. Vidal Martins, pela diretora de suporte à graduação, profa. Cinthia Spricigo e pelo professor do programa de pós-graduação em filosofia, Jelson Oliveira. Como o título sugere, o texto é um mosaico e inclui também outras contribuições: após a apresentação teórica e metodológica de cada um dos cinco princípios, o leitor encontrará um capítulo cujo objetivo é relatar a experiência de docentes e gestores com cada um

OS NOMES FEIOS DA PRESIDENTE

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Feia, gorda, sapata, vaca velha. Quantos outros nomes feios foram atirados contra a presidente? Vagabunda, ladra, corrupta. Quantas imagens foram criadas sobre ela? Fraca, incapaz, incompetente, terrorista, comunista, ateia. Tudo começou naquela tarde de abertura da Copa do mundo: “Ei, Dilma, vai tomar no cu”, bradaram os brasileiros que sonham em estudar em Harvard e pagaram altas tarifas pelos ingressos da partida. Não bastaram as vaias. Foi preciso o palavrão, o xingamento, a vulgaridade. Depois disso vieram os adesivos de carro: Dilma de perna aberta sendo estuprada por uma bomba de gasolina. Uma imbecilidade que beira o distúrbio contaminou muita gente e chegou com êxito impressionante à Câmara dos Deputados naquela tarde em que o “coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, o pavor de Dilma Rousseff” foi lembrado, enquanto deputados atuavam como palhaços da pátria, deixando aparecer suas vergonhas mais infames. Alguém já disse que Dilma sofreu o maior bullying da história