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Mostrando postagens de junho, 2016

CUIDADO, O PROFESSOR É UM CRIMINOSO. Sobre o projeto "escola sem partido"

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Foi-se o tempo em que ser professor era motivo de orgulho e deferência. Foi-se o tempo em que o professor era um vocacionado e em função disso tinha algum estatuto honorífico. Descontado o exagero e o romantismo obsoleto, fato é que muitas sociedades reconheciam essa profissão como socialmente decisiva e amplamente respeitável. Dá saudade! Embora muitas vezes esse respeito não se desdobrasse em reconhecimento profissional, nenhum político tinha a coragem de colocar a polícia contra ele, cachorro e camburão. Os exemplos recentes do Paraná de Richa e de São Paulo de Alckmin – só para ficar nos dois casos mais noticiados – mostram que as coisas mudaram mesmo. O magistério perdeu prestígio. E os cursos de licenciatura perderam candidatos. Há algo muito mais grave em processo, contudo. Hoje o professor não é só desprestigiado, ele passou a ser tratado como um bandido, um criminoso. Como se não bastassem os baixos salários, a falta de um plano de carreira adequado, as jornad

UM ELOGIO À CALVÍCIE

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A calvície, definitivamente, está na moda. Com muitas variações e estilos, ela se alastra nas cabeças de esquerda para a direita, por trás e pelos lados, de cima para baixo, equilibrada com cavanhaques, barbas ou chapéus. Até mulheres aderiram. Foi-se o tempo em que a falta de cabelo deixava alguém velho, rabugento, antiquado. Não há dúvida: é possível ser careca e ao mesmo tempo ser estiloso, moderno, bonito e gostoso. Olhe ao seu redor. Não vai ser difícil identificar um amigo careca. Afinal, todos temos um – “só a bailarina que não tem” e não sabe o que está perdendo. Careca pode ser gente boa, acredite! Sendo assim, decreto o fim do elogio à cabeleira. Desde que Arnaldo Antunes e Jorge Ben fizeram a Gal Costa cantar, insana, o seu Cabelo , sinto-me provocado com o assunto. Afinal, a história de Sansão é bonita, mas tenho muitas dúvidas sobre sua veracidade. Nada contra quem tem, mas cabelo não dá força pra ninguém. Se meu testemunho vale, dou: quando comec